quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Rede social para leitores, pode? é claro que pode!


Hoje em dia a internet nos apresenta um mundo até então desconhecido para muitos. Milhares de sites sobre quase todos os assuntos possíveis e imagináveis, uma quantidade incrível de blogs e muitas, mas muitas redes sociais.

Entre elas eu encontrei esse primor, uma jóia rara para os amantes da leitura (posso estar exagerando um pouquinho, é que sinto falta de amigos para falar sobre literatura, talvez essa seja a minha solução).

O nome é bem diferente: Skoob

No site podemos fazer nossa própria estante virtual, onde selecionamos vários livros e os classificamos como lidos, vou ler, lendo, se tenho ou desejo, entre outros. Essa ferramenta é ótima para organizarmos todas os livros que preenchem nossa mente, fiquei muto feliz porque já fazia isso em meu caderninho de anotações, agora tenho uma rede social só para isso.

Além disso há uma ferramenta chamada Plus, que permite a troca de livros entre os leitores. O esquema é muito parecido com o site Livralivro que já havia comentado aqui, no entanto achei essa ferramenta do Skoob muito melhor e com muito mais livros disponíveis, pena que agora eu tenha tão poucos para trocar.

Para quem quer se aventurar: http://www.skoob.com.br/

Querida Sofia

Dificilmente vemos comerciais que realmente valem a pena assistir e que nos emocionam de verdade. E quem sabe até tirar boas idéias deles, ou lições de vida, por que não?

Esse é do Google Chrome, não vou falar nada pra não estragar a surpresa.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Filme "One Day"

No dia 04 de novembro será lançado o filme "One Day" baseado no livro "Um dia" de David Nicholls.

Como já citei aqui a história é maravilhosa e o filme, pelo que vi no trailler, também será muito bom.

Abaixo o trailler, pra já ficarmos com água na boca.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Noah Gordon - "O físico" e "La bodega


Noah Gordon é um dos meus autores preferidos. Li três livros dele, mas com certeza o meu preferido é "O Físico", só ficando atrás de "Orgulho e preconceito" na minha lista de favoritos.

Uma das coisas que mais aprecio nas obras de Noah Gordon são as incríveis referências históricas que ele faz, "O físico" é um exemplo claro disso e creio que o que mais me encantou nesse livro foi a incrível viagem que fiz junto com Rob J. Cole pela europa medieval do século XI, primeiro como órfão e aprendiz de barbeiro-cirurgião, depois indo até a antiga Pérsia para aprender medicina. Descobri a cultura dos judeus, a dificuldade em se estudar medicina naquele tempo, a determinação de um jovem em aprender como curar as pessoas. Noah Gordon consegue, de uma forma deslumbrante, misturar história (com inúmeras pesquisas que ele faz antes de escrever cada livro) com ficção.

É um livro fascinante. Não há outra palavra. Mesmo na segunda vez que o li não conseguia largá-lo.

Terminei semana passada de ler o livro mais recente do autor, publicado em 2007. "La Bodega"

Ganhei esse livro há algum tempo e tentei começar a lê-lo umas 4 vezes, todas sem sucesso. Enfim, depois de uma tentativa frustrada de ler Henry James (não conseguia entender uma palavra do que ele escrevia) resolvi retomar o "La bodega" e dessa vez terminá-lo sem mais desculpas.

Minha determinação funcionou, como já tinha lido o começo do livro 4 vezes e isso não tinha me prendido, dessa vez não foi diferente, no entanto quando persisti descobri que por trás das primeiras páginas havia um livro mais interessante do que eu imaginava.

Dessa vez viajei pela Espanha do séc. XIX, vendo através das palavras de Noah Gordon um jovem tentando reconstruir sua vida e seu vinhedo após a morte de seu pai. Como no físico, onde quase tudo se relacionava de alguma forma com a medicina e com o desejo de Rob J. de ser médico, na bodega tudo se relaciona com vinho.

Eu particularmente não gosto de vinho, mas o autor nos mostra a arte de cultivar uvas, produzir vinhos e saboreá-los de uma forma tão incrível que tive dúvidas se realmente não gostava (quando terminei o livro tomei um gole e confirmei, eu realmente não gosto).

Como "O físico" é meu parâmetro de comparação para qualquer livro que leia do Noah Gordon, nunca consigo encontrar algum que chegue aos seus pés. De qualquer forma continuo adorando o autor e indicando seus livros, mas como "O físico" não tem igual.

P.S. "O físico" tem sua continuação em mais dois livros: "Xamã" e "A escolha da Dra. Cole". A saga conta a história dos descendentes longíquos de Rob J. Cole, que também são médicos. Desses só li o "Xamã", porém fiquei um pouco decepcionada, esse é o motivo por não te-lo citado lá em cima.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Little Dorrit - Série BBC



Esta série, produzida pela BBC, é baseada no livro homônimo de Charles Dickens.

Pode até ser uma vergonha pra mim, mas não conhecia nada do autor até então. Simplesmente me apaixonei pela história , a única pena é que não encontro nenhuma tradução completa para o português, é um livrinho tão pequenininho, só tem 800 páginas, rs.

Amy Dorrit, conhecida por todos como Little Dorrit, nasceu e foi criada na prisão para devedores Marshalsea. Seu pai fora preso muito anos antes de Amy nascer e desde então a prisão tornou-se sua casa.

Arthur Clennam viveu muitos anos na China junto com seu pai, cuidando de negócios de família. No leito de morte o pai lhe dá um relógio e agonizando pede que ele conserte. Arthur sabe que não é o relógio que tem que ser consertado, mas sim algum erro da família que fora cometido muito tempo atrás. Ele então volta para Londres para tentar descobrir com sua mãe, que é uma mejera, qual foi esse erro e como consertá-lo.
Quando chega em casa vê que sua mãe, que não é muito inclinada à caridades, contratou uma moça (Amy Dorrit) para costurar para ela. Ele então acha que o que o pai lhe dissera tem a ver com a família Dorrit de alguma forma e tenta de todo o jeito descobrir qual a ligação entre a família Clennam e a família Dorrit.

Muitas coisas serão descobertas sobre essa ligação, mesmo que tudo só seja revelado no final e que todos os fios só se liguem nesse momento. 

Amy e Arthur são a docura e bondade em pessoa, mesmo não podendo comparar com o livro acho que os atores interpretaram muitissimo bem seus papéis, eu acabei me apaixonando pelos dois.

A história tem muitos personagens secundários, a princípio nos parece que não há ligação alguma entre eles, mas descobrimos que todos são importantes para trama. O romance é lindo e, além disso, há muitas críticas à sociedade da época. Eu fiquei incrivelmente encantada.